Aprendemos desde cedo a agir de acordo com valores que são transmitidos por nossos pais, familiares, escola, mídia e sociedade.
Muitas vezes agradamos os outros para nos sentirmos aceitos, dando maior importância a eles do que a nós mesmos. Em certo ponto nos sentimos dependentes deles para guiar e auxiliar nossas escolhas.
Conforme amadurecemos, vamos percebendo que nossas experiências de vida são fontes de sabedoria e passamos a utilizá-las para avaliar nossas escolhas e as possíveis consequências delas. Compreendemos que cada decisão implica em uma ou mais renúncias e que podemos nos decepcionar depois, e se o resultado não for o esperado buscamos outros caminhos.
Quando dedicamos nossa atenção para o que estamos sentindo, nos damos conta do que nos faz bem e do que não nos faz bem. Nos mostramos autênticos quando nossas ações resultam do equilíbrio entre o que sentimos e o que pensamos.
Passamos a dar maior importância a nós mesmos pelo que somos, reconhecendo os nossos valores e entendendo que os outros possuem os deles, aprendendo que não precisamos ser o que os outros esperam de nós, e nem eles precisam ser o que esperamos. Deste modo apreciamos os outros pelo que são, e a nós mesmos pelo que somos.
Aos poucos vamos deixando de lado o "eu devo fazer" para o "eu quero fazer", escolhemos o que nos faz sentido e não o que alguém ou um grupo de pessoas espera de nós. Nos abrimos para novas e diferentes experiências, tanto externas quanto internas, potencializando nossa vida e reconhecendo nossas frustrações como possibilidades de superar a nós mesmos e ir além.
