Cada pessoa é livre para escolher sua vida e viver de sua maneira, inclusive para rever suas buscas e escolher novos modos de ser. Estamos em constante transformação, seja em relação com nós mesmos ou com os outros.

Buscamos equilibrar o que desejamos com as pessoas que convivemos e lugares que frequentamos.

O que é bom para uma pessoa pode não ser para outra, não há como usar um padrão do que seja bom para todas as pessoas, pois cada pessoa é uma. Estar saudável não se trata de nos ajustar a um modo de ser, mas ir de encontro ao que para nós seja saudável.

Antes de tudo é uma relação humana, entre duas pessoas, não-hierárquica e que acontece no diálogo. O terapeuta colabora com a pessoa atendida a desenvolver sua autonomia para resolver seus conflitos, e não tentando resolver por ela.

Uma das propostas da terapia é ampliar a percepção da pessoa atendida, sobre o que está passando e sobre ela mesma, seus valores e desejos.

A terapia não é um procedimento onde o terapeuta fica a interpretar o que a pessoa está a dizer e elaborar o que seja melhor para ela, o foco é a pessoa atendida.

A pessoa é respeitada como sendo única e singular, com sua história, seus valores e suas experiências subjetivas. A escuta é aberta, empática, disponível e sem julgamentos, estimulando a fala da pessoa, que por meio dela a pessoa se pronuncia e se revela.

A pessoa é vista como um todo, não como um sintoma ou uma questão que apresenta, ou seja, a pessoa é muito mais do que os conflitos que esteja apresentando no momento.

O papel do terapeuta é facilitar para que a pessoa se perceba mais profundamente e se entenda melhor, encontrando novas possibilidades para lidar com suas questões e dificuldades que atravessa e conhecendo mais sobre si mesma.

Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta que atua em favor da liberdade de ser, do autoconhecimento e da saúde emocional, buscando ampliar as possibilidades existenciais da pessoa atendida, para uma vida mais satisfatória consigo mesma e com os outros.

Ser e conviver

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